Nos últimos dois anos,
todos os profissionais e estagiários que fazem parte do Patronato Penitenciário
de Londrina passam pela cerimônia do Ubuntu. Após contar uma lenda, de que um antropólogo estava estudando os usos e costumes
de uma tribo africana e propôs uma brincadeira para um grupo de crianças. Pegou
uma porção de doces e guloseimas, inseriu tudo em um cesto e colocou debaixo de
uma árvore. Chamou as crianças e combinou que quando ele dissesse
"já!", elas deveriam sair correndo até o cesto e a que chegasse
primeiro ganharia todos os doces que estavam lá dentro. As crianças se
posicionaram na linha demarcatória que ele desenhou no chão e esperaram pelo
sinal combinado. Quando ele disse "Já!" instantaneamente todas as
crianças se deram as mãos e saíram correndo em direção à árvore com o cesto. Chegando
lá, começaram a distribuir os doces entre si e a comeram felizes. O antropólogo
foi ao encontro delas e perguntou por que elas foram todas juntas se uma só
poderia ficar com tudo que havia no cesto e, assim, ganhar muito mais doces.
Elas simplesmente responderam: "Ubuntu, tio. Como uma de nós poderia
ficar feliz se todas as outras estivessem tristes?” Ubuntu significa: “Sou
quem sou por quem somos todos nós”. A
Direção da unidade entrega um objeto representando o Ubuntu a cada um,
esclarecendo que ao receber a missão de trabalhar no regime aberto, a única
certeza que temos é de que o trabalho resultaria daquilo que todos os
funcionários fossem juntos. Com a decisão diária por uma gestão participativa,
a equipe do PLDA funciona com a efetiva participação e colaboração de todos os
membros e que saber que são, quem são, porque todos somos um só.
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